segunda-feira, 14 de março de 2011

Desastres naturais e prevenção


Segundo o Wikipedia, desastres naturais:
(...) são conseqüências de um risco natural (por exemplo, inundações, tornados, furacões, erupções vulcânicas, terremotos ou deslizamentos). Isso leva a perdas financeiras, ambientais e humanas. A perda resultante depende da vulnerabilidade da população afetada para resistir ao perigo, também chamada de resiliência.

[1] Essa compreensão está contida na formulação: 'desastres ocorrem quando os perigos se encontram com as vulnerabilidades'.

[2] Um perigo natural, portanto, nunca resulta em um desastre natural em áreas que não apresentam vulnerabilidade (por exemplo, fortes terremotos em regiões desabitadas).
Ainda, seguindo a linha de pensamento do Wikipedia, a região serrana do Estado do RJ sofreu com as duas situações expostas acima:

1. Riscos naturais: deslizamentos em áreas desabitadas (sem intervenção humana) da região serrana.

2. Desastres naturais: áreas de ocupação humana foram parcial ou totalmente destruídas por enxurradas e deslizamentos de encosta.

Os desastres naturais representam perdas patrimoniais, humanas e econômicas, e significam uma séria quebra da sustentabilidade e interrupção dos avanços econômicos e sociais.

Além das irreparáveis perdas humanas, o enorme número de feridos e desabrigados gera a necessidade de altas somas de dinheiro para a reconstrução e reabilitação das populações.

Segundo o livro publicado pelo Banco Mundial/Nações Unidas e intitulado Riscos naturais, desastres incidentais: A economia da prevenção efetiva” (Natural Hazards, Unnatural Disasters: The Economics of Effective Prevention*), desastres ambientais causaram 3,3 milhões de mortes e prejuízos financeiros de 2,3 bilhões (cotação do dólar de 2008) em danos entre 1970 e 2008.

Século 21, ciência e tecnologia

Vivemos uma época em que nossa sociedade pode utilizar toda a capacidade dos avanços científicos e tecnológicos para reduzir o número de tragédias humanas e perdas econômicas causadas por catástrofes naturais.

Contudo, devemos adotar uma abordagem integrada e multidisciplinar para a redução de desastres, trazendo nova ênfase à investigação, ao planejamento pré-desastres e sua aplicação eficiente.

O trabalho pela conscientização (visando à mudança de atitudes) traz resultados mais duradouros para a sociedade e o meio ambiente. No entanto, precisamos de políticas de prevenção e adaptação urgentes.

Cabe-nos enfatizar e discutir a importância da educação ambiental com referência aos desastres naturais e das medidas antecipatórias, como a implementação de sistemas de alerta em que as pessoas em situação de risco sejam avisadas a tempo, entendam o nível de gravidade do risco e saibam como agir de forma adequada.

No próximo post, veremos como a prevenção realmente se paga em termos financeiros.

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