segunda-feira, 30 de maio de 2011

Idéia 5 / Eco-Cultura

Consumir / Com-sumir / SumirFragmentação, descontinuidade, flutuação, desenraizamento, superficialidade, tudo globalizado. Hoje em dia, não é mais importante compreender nada, e sim, consumir, consumir, consumir... Só existe o aqui e o agora: o futuro não mais nos pertence. A humanidade não almeja mais nem a justiça, ou a segurança, ou ainda a essência de mais nada. A humanidade necessita apenas e tão somente alcançar o consumo absoluto. Ela (a humanidade) nasce, renasce e morre na mais completa felicidade, submersa em uma total alienação pela e para o consumo. Vamos consumir o consumo! Vamos nos consumir e aos outros! Vamos ao orgasmo final, nossa total autoconsumação!

José Augusto Silveira - 31/maio/11

Imagem: O Grito - Edvard Munch

Idéia 4 / Eco-Cultura

Conhecimento: um fim em si mesmo ou simplesmente um bem de consumo?

Com as novas tecnologias da informação, o conhecimento – antes com aspectos de formação, informação, reflexão crítica e de aquisição difícil (por sua escassez), que demandava esforço, vontade e muita dedicação em sua busca, como uma prática relacionada com um ideário de nobreza de vida – se transforma hoje em um bem de consumo.


Distribuído globalmente e com uma velocidade tal que se torna impossível de ser absorvido de uma maneira reflexiva e crítica, o conhecimento se transforma simplesmente em seqüência de informação logo perdida em nossa memória para dar espaço imediatamente ao consumismo de novas – e simplesmente – “notícias de primeira página” dos jornais e, agora, também, das redes sociais, blogs, etc. Somos seres da hiper-comunicação ou já seremos seres pós-humanos?

José Augusto Silveira - 30/maio/11

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Idéia Eco-Política 9: ‘Demo-meritocracia’

Idéia Eco-Política 9: ‘Demo-meritocracia’

Vivemos em um mundo cada vez mais complexo. A produção de conhecimento científico e tecnológico se intensifica a cada momento. Nossa época é a do conhecimento transdisciplinar: tudo esta relacionado com tudo e tudo se comunica com tudo. Os seres humanos se comunicam entre si de uma maneira instantânea, sem limites de distância e em grande escala. Homens se comunicam com máquinas, máquinas se comunicam com homens e máquinas se comunicam entre si. Essa comunicação e conhecimento tão vastos e difundidos globalmente nos leva a aspirar por uma maior liberdade, tanto individual quanto coletiva. Sendo assim, cada vez mais necessitamos de mecanismos democráticos para ter o que se chamaria filosoficamente de uma ‘vida boa’.

Porém, pela complexidade que o mundo alcançou através do uso e talvez mesmo pelo abuso de uma enorme quantidade de tecnologia, pela produção intensa de novos conceitos, estilos de vida ocasionados pela tecnociência, temos necessidade de uma política e de políticos capacitados para discernir entre implementar ou limitar os produtos resultantes desse processo de aceleração tecnológica, para alcançarmos o bem de uma sociedade verdadeiramente sustentável. Teremos, pois, de ter um perfil de político com enorme espírito democrático e com ampla sensibilidade e conhecimento tecnocientífico para realizar uma política adequada ao novo século. Essa nova proposta de política deverá ser um híbrido entre uma democracia radical e uma meritocracia eficiente. Talvez estejamos criando um novo conceito de sistema político que poderá ser denominado pelo novo termo ‘Demo-meritocracia’.


José Augusto Silveira - 16/maio/11

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Novas idéias em Eco-Política

Idéia / Eco-política 8: A natureza não é democrática

A natureza não é democrática em sua essência, mas sim absolutamente meritocrática em sua práxis. Nela, apenas sobrevivem os seres com maior capacidade de adaptação ao meio ambiente do momento. Porém, nós, humanos, somos seres híbridos, tanto conectados e dependentes da natureza como produtores e também dependentes da cultura, pois utilizamos em nossas decisões tanto o instinto quanto razão. Somos, pois, seres de inteligência e de afetos, imanentes e transcendentes ao mesmo tempo. Somos afetados pelo sofrimento de todos, dos nossos semelhantes como também dos animais, principalmente, dos que temos maior convívio. Penso, enfim, que como humanidade, viveríamos melhor em um sistema político em que as normas democráticas fossem complementadas com as meritocráticas.


José Augusto Silveira - 09/maio/11



Idéia / Eco-política 7: Olho por olho e dente por dente?


Em pleno século 21, ainda somos uma sociedade orientada pelo antigo preceito jurídico e bíblico do “olho por olho e dente por dente”.


Não há mais sentido algum, no mundo globalizado de hoje, extremamente controlado e totalmente mapeado por avançadas tecnologias de observação visual e de escuta eletrônica, ações como acontecida ontem, como a realizada pelos órgãos secretos de segurança dos Estados Unidos, simplesmente assassinando uma pessoa que por mais que tenham sido seus atos de terrorismo terríveis em termos de vidas humanas perdidas ou pânico psicológico em grande escala, e certamente assim o foram, mesmo assim, não haveria razão para não capturá-lo e levá-lo aos tribunais internacionais para julgamento e posterior cumprimento das penalidades cabíveis.

José Augusto Silveira - 03/maio/11

 

Idéia / Eco-política 6: Autonomia e liberdade dos povos na era da globalização


Nenhum país ou grupo de países pode estar acima do estado de direito internacionalmente acordado entre os povos, tomando para si o papel de ”Polícia do Mundo“.


José Augusto Silveira - 02/maio/11

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Nova data para votação do Código Florestal é oportunidade para melhorar texto

Sem acordo sobre o texto do Código Florestal, que tem gerado polêmicas entre ambientalistas e ruralistas, a Câmara dos Deputados decidiu quarta passada (4), adiar a votação do projeto para a próxima terça-feira (10). Para o diretor da ONG SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, o adiamento da votação é ‘muito positivo, porque do jeito que estava, é insustentável’.

O texto apresentado por Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator do projeto, apresenta dois pontos críticos. Um diz respeito à dispensa da Reserva Legal (RL), área de mata nativa que deve ser protegida, para propriedades com até quatro módulos fiscais, sendo que o tamanho dos módulos é diferente em cada região do país. Essa medida prejudicaria os camponeses e pequenos agricultores, já que suas propriedades seriam comprometidas pela erosão, escassez de água, perda da fertilidade. Ainda sobre a RL, o projeto dispensaria também como ‘bônus’ quatro módulos fiscais, em médias e grandes áreas.


O segundo ponto se refere à ocupação de Áreas de Preservação Permanente (APPs) para agricultura e pecuária. As APPs são os locais mais frágeis, como beira de rios, topos de morros e encostas, que devem ter a vegetação original protegida. Além disso, um conjunto de benefícios foi criado para latifundiários que fizerem o cadastro ambiental, e que poderiam receber crédito com mais facilidade e juros menores, tendo prioridade em programas governamentais.

Segundo Mário, mais de 60 segmentos da sociedade civil organizada já apresentaram propostas para melhorar o Código Florestal, a fim de preservar o meio ambiente e beneficiar também os pequenos agricultores. O governo também ficou insatisfeito com o texto e sugeriu mudanças, principalmente na questão da recomposição da reserva legal.

No entanto, o relator do projeto não tem acatado as sugestões. “O Aldo insiste em não acatar a proposta de ninguém. Ele é monotemático. Os ruralistas só querem saber dos interesses deles”, afirmou.

Por outro lado, os movimentos que defendem a causa dos campesinos pedem que o governo tenha um posicionamento mais firme para frear a expansão e os danos causados pelo agronegócio. Apesar de o relator do projeto ter apresentado uma nova versão do relatório nesta semana, sem os pontos mais polêmicos, o texto ainda não atende as necessidades da agricultura familiar. Em sua nova versão, o relatório de Aldo Rebelo beneficia o agronegócio, sobretudo o ramo de papel e celulose.

A expectativa dos ambientalistas é que com o apoio do governo consigam inserir as mudanças necessárias ao texto do Código Florestal. “Nós estamos buscando a alteração do Código faz tempo”, disse Mário. Segundo ele, o entrave sempre veio dos setores que querem impedir o desenvolvimento da ‘função social da terra’.

“A gente está muito tranquilo. Enquanto falamos de água, terra e meio ambiente, os ruralistas falam em bilhões de reais, de financiamento, etc. É uma diferença muito grande. Nós vamos continuar fazendo nosso papel que é defender o interesse de todos”, garantiu.

O agronegócio representa a aliança dos latifundiários capitalistas com empresas transnacionais, baseados no monocultivo, mecanização e utilização de agrotóxicos. Já a agricultura familiar e a reforma agrária defendem uma proposta para o campo com base em pequenas propriedades, com produção diversificada de alimentos, sem a utilização de agrotóxicos, com geração de empregos para a população do campo, com a construção de cooperativas e de agroindústrias.

Fonte: Clip Partido Verde

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Presidente do PV Municipal/RJ, José Augusto Silveira,participa de manifestação anti-nuclear

O  Presidente do PV Municipal/RJ, José Augusto Silveira, apoiando a Juventude Verde Nacional, e os voluntários do Greenpeace,  fizeram uma manifestação contra o programa nuclear brasileiro e a construção da Usina Angra III neste domingo, em Angra dos Reis.

Os manifestantes, que também contavam com entidades ambientalistas da região, levantaram mais uma vez a clássica bandeira de luta "Energia Nuclear? Não Obrigado". A iniciativa buscou criticar a utilização da energia nuclear na matriz energética nacional.

Fonte: O Globo 01/05/11
Matéria completa: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/05/01/jovens-do-greenpeace-ambientalistas-fazem-manifestacao-contra-angra-iii-924358940.asp