Há deuses que existem, há deuses que não existem.
Há deuses que nascem, há deuses que morrem.
Há ainda deuses que nunca morrem.
Há, sim, também, deuses que já nasceram mortos e os que ainda irão nascer.
São muitos os deuses, talvez, nenhum.
Mas para que importam tantos deuses? Mortos ou vivos, que diferença faz?
E aí, uma outra pergunta vem:
Quem realmente são esses complicados deuses que nos confundem tanto? Serão eles, somente nós mesmos?
Ou serão apenas produtos de nossa louca e carente imaginação?
Não sei. E, quem sabe, eles também não saibam.
José Augusto Silveira
18/agosto/14