Um convívio social, no seu início, se alimenta – na maioria
das vezes – pelo relato e comparações
egóicas de seus participantes. Observo que, com o passar do tempo, o interesse
e a motivação interacional das pessoas vão se extinguindo pelo rareamento de
novidades. Essas relações só se perduram por mais algum tempo quando
estimuladas por interesses comuns, quase sempre origem externa, tais como os
corporativos, os familiares, religiosos, profissionais e tantos outros.
Agora, quando porém esses relacionamentos são proporcionados
pela troca de ideias criativas como, por exemplo, as filósoficas, as artísticas
ou políticas com ‘P’ maiúsculo, estes tendem a permanecer vivos enquanto o
fluxo de criatividade persistir.
José Augusto Silveira - 24/setembro/12
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